Quando expectativa e realidade não se cruzam, eu perco o sono.
Quando minha vida e minhas prioridades são atravessadas pela vida e pelas prioridades da vida que eu gerei e trouxe ao mundo, eu perco o sono.
Mas, quem sou eu mesmo?
A mulher determinada e cumpridora das regras rígidas e altas que eu mesma criei ou a mãe dedicada, amorosa e simbiótica que coloca seu bebê em primeiro lugar sempre?
Nessa nossa relação, incrível, onde eu me perco? E onde eu me acho?
Eu que sempre me encontrei "facilmente".
Sempre me conheci como a palma da minha mão. Depois de nove meses gestando, algumas horas parindo e seis meses maternando, ainda estou tentando entender quem eu sou agora. Como eu sou agora.
Já são 15 meses da mais intensa (des) construção que eu já pude viver. E hoje, em meio aos pensamentos, surgiu um desejo. Um desejo de criar um espaço, onde eu possa contar com a troca de tantas outras mulheres que embarcaram nessa viagem (louca) da maternidade.
Quem vem comigo?